Partindo da Praça da Batalha, no centro histórico, encontramos a Rua de Cimo da Vila, uma das mais antigas do Porto. Seu nome deriva da sua verdadeira situação, no ponto mais alto da cidade. Nela habitam, hoje em dia, imigrantes e comerciantes que vieram do Paquistão, Bangladesh, da China, de Cabo Verde, da Argélia, de Guiné-Bissau. Um mosaico de nações que convivem na paz que envolve esta rua.
A Casa Louro, no número 2, é uma pequena tasca que Amalia Rodrigues frequentava quando estava na cidade. Lá, os presuntos te olham de cima, dizem.
O palácio que pertenceu à Marquesa de Abrantes, construído nos fins dos anos 1400, está hoje decadente, como é talvez a aparência da rua. Por ela chega-se à imponente catedral, a Sé, que lá se encontra desde o século XII, quando começou a ser edificada.
Andar pelas velhas ruas do Porto é sentir a presença de outras épocas dando sentido ao nosso presente.
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