Há no Porto uma expressão popular que diz “esperto como o
alho”, mas não se refere à planta que fornece o bulbo que enriquece o tempero de
saborosos pratos. Trata-se de uma menção a Afonso Martins Alho, comerciante do
século 14 que obteve do rei Eduardo III, em 1352, enormes vantagens para
Portugal quando das negociações do primeiro tratado anglo-luso. Levou o rei na conversa.
Sua memória encontra-se também dando nome à menor rua da
cidade, uma pequena viela que liga a Rua das Flores à Rua Mouzinho da Silveira,
duas das mais importantes artérias do centro. Lá se encontra a Adega do Olho, que merece a
visita, principalmente às quintas e aos sábados, quando tem no cardápio as
consagradas tripas à moda do Porto.
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