sábado, 24 de dezembro de 2016

Os nomes da cidade


O Infante Dom Henrique, artífice das grandes navegações e conquistas de Portugal, nasceu na cidade do Porto. De lá também é Tomé de Souza, que foi o primeiro  Governador Geral do Brasil. Os poetas Guerra Junqueiro, Almeida Garret, Sophia de Mello Breyner Andresen. São tantas as personalidades  que nasceram no Porto ou lá viveram suas vidas que as ruas e praças da cidade seriam poucas para homenageá-las com seus nomes.


O antigo porto romano chamado Cale, o “Portus Cale”, veio a designar o país inteiro. Talvez por ter sido o berço de tanta gente ilustre e ter dado até o nome de Portugal, a cidade seja tão amada por seu próprio povo. Cidade altiva, dela disse Almeida Garret: “se na nossa cidade há muito quem troque o b pelo v, há quem pouco troque a liberdade pela servidão”.

sábado, 17 de dezembro de 2016

O Vinho do Porto



Nos anos 1600 o mundo descobriu o Vinho do Porto por causa da Inglaterra, que se tornou seu maior consumidor. Teria sido por acaso. Um navio carregado de vinho do Douro que havia partido da cidade do Porto, diz a lenda, foi obrigado a fundear em São João da Terra Nova, nas costas do Canadá. E lá permaneceu um bom tempo até seguir viagem ao seu destino em Londres.


Na chegada se viu que o tempo havia modificado o vinho. Tinha adquirido novo, delicado, surpreendente e delicioso sabor. A partir de então a parada na Terra Nova passou a ser obrigatória. Com o tempo descobriu-se novas técnicas de produção e o Vinho do Porto configurou-se no sucesso que é hoje. O novo produto foi batizado com o nome da cidade que lhe deu origem e que tornou conhecido com a consagração mundial que recebeu. Alguns especialistas dizem que, na pirâmide da qualidade de todos os vinhos, o Vinho do Porto acha-se no vértice e nenhum outro a ele se assemelha ou a ele pode ser comparado.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

As tripas


A cidade tem variada e rica gastronomia mas seu prato símbolo são as Tripas à Moda do Porto, que podem também ser chamadas dobradas e mereceu menção em um poema de Fernando Pessoa. O poeta reclama que o amor e as tripas à moda do Porto não podem ser servidos frios.

O prato tem suas origens lendárias na época dos Descobrimentos. A população cedeu toda a carne à expedição que partiu para conquistar Ceuta. Ficou com as tripas. Deste episódio vem o apelido honroso dos portuenses – tripeiros.


Quase todos os restaurantes da cidade oferecem Tripas à Moda do Porto em seus cardápios. É um prato de substância, delicioso, definitivo. E o poeta avisou que, como o amor, não deve ser servido frio.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Porto. Ponto.





O Porto, cidade antiga fundada no Ano I da nossa era, atravessou a idade dos tempos sem abandonar o compromisso com o presente. E deu provas disso quando adotou sua nova identidade visual. Um “design”contemporâneo dá vida não só a sua assinatura. A moderna personalidade gráfica que adotou traduz a própria cultura da cidade e o espírito da sua gente: as tradições não foram abandonadas mas são elas que interpretam o mundo de hoje e as aspirações do futuro sem perder o seu modo próprio de ser.


O desenho da marca Porto encerra-se com um ponto final. Traduz com precisão o que aqueles que amam esta cidade sentem sobre ela: é isto. Porto. Nada mais.